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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Clube de Letras de Sete Lagoas: 195º Serão Poético de Sete Lagoas Em homenagem as ...

Clube de Letras de Sete Lagoas: 195º Serão Poético de Sete Lagoas Em homenagem as ...: A Prefeitura de Sete Lagoas, com apoio da secretaria municipal de Cultura e Comunicação Social e o Clube de Letras realizará neste sábado (...

195º Serão Poético de Sete Lagoas Em homenagem as Crianças


A Prefeitura de Sete Lagoas, com apoio da secretaria municipal de Cultura e Comunicação Social e o Clube de Letras realizará neste sábado (1º de outubro), às 20h, o 195º Serão Poético. O evento, que tradicionalmente acontece no primeiro sábado de todo mês, será realizado na Casa da Cultura Francisco Timóteo Pereira, na orla da Lagoa Paulino.

O 195º Serão Poético fará uma homenagem ao Dia das Crianças e de Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil, que é comemorado oficialmente no dia 12 de outubro. A professora Marisa da Conceição Pereira, presidente do Clube de Letras de Sete Lagoas, explica que será realizada a Ciranda Poética, quando as crianças vão proclamar diversos poemas, incluindo alguns de sua autoria. “A Ciranda Poética será uma grande atração nesta edição. A Ciranda revela valores mirins da literatura sete-lagoana. Ver essas crianças declamar poemas é muito satisfatório. Além disso, também deve chamar atenção a ‘Contação de Causos’, com apresentação do ator Tiago Amador Abreu da Silva, da Companhia PreQaria de Teatro”, diz a presidente do Clube de Letras.

O Serão Poético também realizará uma homenagem ao Dia do Professor, comemorado no dia 15 de outubro. Participarão da 195ª edição os professores Margareth Melgaço de Oliveira e Clarindo de Assiz Lima Júnior.

O 195º Serão Poético acontecerá na Casa da Cultura, na avenida Getúlio Vargas, 91, Centro. A entrada é franca.

sábado, 24 de setembro de 2011

Clube de Letras de Sete Lagoas: Academias de Letras na era da blogosfera

Clube de Letras de Sete Lagoas: Academias de Letras na era da blogosfera: ENTREVISTA COM CARLOS VERSIANI SOBRE A ACADEMIA OUROPRETANA DE LETRAS Marta Rezende - O Estatuto da Academia Ouro Pretana de Letras apr...

Academias de Letras na era da blogosfera




ENTREVISTA COM CARLOS VERSIANI SOBRE A ACADEMIA OUROPRETANA DE LETRAS


Marta Rezende - O Estatuto da Academia Ouro Pretana de Letras apresenta uma série de condições para ser acadêmico, sendo uma delas ter ao menos um livro publicado. Os blogs pululam por aí (no Brasil, já ultrapassam em muito 1 milhão), além de outras formas de edições eletrônicas. Você não acha que o livro publicado em gráfica é um critério conservador num contexto em que as novas tecnologias de informação e comunicação permitem uma fantástica democratização da leitura e escrita?

Carlos Versiani- Esta é uma discussão que uma academia de letras não pode fugir. E quem dera mesmo que todo mundo fosse escritor, seja em livros, em blogs ou em guardanapos de boteco. Mas, não acho limitante o formato livro. Eu, pelo menos, não consigo ficar quinze minutos lendo em computador. O livro não é só uma tradição. É uma arte, uma preciosidade, um objeto de estimação. Que todos devem ter o direito e o prazer de ler e de publicar. E a Academia Ouro-pretana de Letras está aqui para incentivar isso.

M - O formato academia (de ciências, inicialmente) foi criado no século XVII e consolidado no século XIX. Qual o sentido de uma academia de letras no século XXI quando o mundo ficou, está cada vez mais, muito diferente de todo esse passado?

C - O nome academia realmente pode estar associado a algo conservador, elitizado, antigo, levando realmente a alguma resistência ou mesmo preconceitos. Mas a tradição em si não é negativa. Senão nem teria sentido a valorização de todo o patrimônio histórico e cultural de Ouro Preto. A tradição negativa é a tradição morta. E não é isto que se pretende para a nova Academia Ouropretana de Letras. Pretendemos fazê-la atuante, em interlocução com toda a sociedade, com todas as áreas da arte e da cultura, abri-la ao campo da pesquisa, publicar e incentivar a publicação de obras, promover eventos e concursos. E se modernidade é a palavra, teremos também um site, moderno e atualizado.

M - Quando se fala em academia de letras, vem à cabeça: fardões e chá. A Academia Ouro Pretana de Letras vai instituir essas práticas?

C - Não. Alguém brincou que se fôssemos usar os fardões, só se fossem os do Zé Pereira dos Lacaios. A diretoria se reunirá sempre e a assembléia, no mínimo, duas vezes ao ano. Os acadêmicos, conforme o estatuto, se reunirão ao menos uma vez a cada dois meses. Se quiserem tomar chá, ou vinho, ou refrigerante, não importa. Contanto que as reuniões sejam agradáveis e produtivas.

M – O estatuto da Academia Ouropretana de Letras define 40 cadeiras. Quais são elas e quem são os atuais ocupantes eleitos na assembléia de fundação?

C - Para as 40 cadeiras não temos pressa, pois afinal, a Academia se faz com todos os sócios, sejam fundadores, acadêmicos ou os chamados correspondentes. Já tomaram posse os primeiros acadêmicos, eleitos para as primeiras quatro cadeiras. Para a cadeira 1, tendo como patrono João Guimarães Rosa, foi empossada Rui Mourão; para a cadeira 2, tendo como patrono Eponina Ruas, foi empossada Terezinha Lobo Leite; para a cadeira 3, tendo como patrono Cláudio Manoel da Costa, foi empossado José Efigênio Pinto Coelho e para a cadeira 4, tendo como patrona Beatriz Brandão, foi empossada Guiomar de Grammont.

M – E para a diretoria, quem foram os escolhidos?

C - Foram eleitos Carlos Versiani (presidente); Jusberto Vaz Cardoso (vice-presidente), Mercês Paiva (primeira secretária), Carlos Lisboa (tesoureiro), Ângela Xavier (diretora de relações públicas), Haroldo Paiva (provisoriamente bibliotecário), Flávio Andrade (membro da comissão de legislação e crítica - espécie de conselho fiscal). Para esse conselho, foi indicada também Elinor Oliveira, que não pode ficar até o final da assembléia, que também indicou Elizabeth Marinho (segunda secretária) e Valentina Menezes Gonçalves (segunda secretária ou bibliotecária). Ou seja, praticamente todas os cargos da diretoria foram preenchidos, faltando confirmar alguns.

M – Então, a assembléia de fundação foi um sucesso...

C – Sim. Foi produtiva e concorrida. Teve um público além do esperado. Assinaram a ata de fundação 49 pessoas e pode ser que alguns tenham saído antes da assinatura.

M - E agora, quais os próximos passos?

C - Agora é trabalhar, primeiro na redação final do estatuto, com as modificações aprovadas em assembléia e confirmar a definição de todos os nomes da diretoria, além de proceder o registro da entidade. Nos primeiros meses de 2010, iniciaremos a busca por uma sede, e trabalharemos no acervo documental e bibliográfico da Academia, começando pela documentação, ainda esparsa, da antiga academia, que existiu em Ouro Preto nos anos 50. No início de 2010, a diretoria se reunirá para definir a pauta de trabalho para todo o ano.

Carlos Versiani dos Anjos é natural de Ouro Preto. Graduado e mestre em História, é professor de cultura brasileira e teatro, além de escritor, ator, autor e diretor teatral.



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Clube de Letras de Sete Lagoas: Crise (permanente) na Cultura

Clube de Letras de Sete Lagoas: Crise (permanente) na Cultura: Nelson Pretto De Salvador (BA) Oito meses do governo Dilma e o Ministério da Cultura continua a ser destaque. Triste destaque, diga-se de...

Crise (permanente) na Cultura


Nelson Pretto
De Salvador (BA)


Oito meses do governo Dilma e o Ministério da Cultura continua a ser destaque. Triste destaque, diga-se de passagem. Diferente dos oito anos da gestão Gilberto Gil/Juca Ferreira. A evidência nestes meses vai para a falta de uma política cultural que enfrente os desafios contemporâneos e que amplifique e aperfeiçoe o caminho aberto e construído durante o governo Lula.

Na semana última, a saída da secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, seguido de um ti-ti-ti em torno de outras demissões e desentendimentos, tomou conta das redes sociais.

Desde o anúncio da indicação do nome de Ana de Holanda foi intensa a discussão em função da insatisfação sobre a sua nomeação para o MinC, especialmente nas redes sociais e, logo depois, na mídia em geral. Tão logo assumiu, antes mesmo da equipe toda montada, o novo-velho MinC retira o selo Creative Commons (CC) de sua página e cria a primeira grande crise. Ato simbólico e que gerou imediata reação de brasileiros e estrangeiros. Isso porque, ao longo dos oito anos anteriores, o que se viu foi uma política cultural que transcendeu a dimensão da cultura pura e simples e foi muito além da idéia de cultura-espetáculo.

O selo CC foi apenas - e importante, claro! - marca daquele período e política. Merecem destaques os apoios à criação de videogames nacionais, a implantação dos Pontos de Culturas que, literalmente, explodiram numa rica produção cultural que tomou conta do país a partir dos mais de 3 mil pontos instalados, as profundas discussões sobre a legislação de direito autoral, sobre uma nova forma de se apoiar a produção de cultura com dinheiro público, o Procultura, as ações no campo da diversidade cultural, entre outras. Merece um destaque ainda - e para mim muito importante! - a cultura digital que, não só entrou na pauta do país, como ganhou espaço internacional.

Ações concretas foram iniciadas, como a implantação do importante Fórum de Cultura Digital, acompanhado da criação de um espaço (domínio) na internet especificamente dedicado ao tema (culturadigital. br). “Aqui, um detalhe que pode parecer pequeno para muitos, mas que é de fundamental importância e revela a grandeza da iniciativa: a própria escrita deste domínio, não tendo um”. gov", um ".com" ou nem mesmo um ".org"... é a indicação explícita - chancelada com clareza pelo Comitê Gestor da Internet - de que a cultura digital é aspecto estruturante do mundo contemporâneo, tendo um enorme significado simbólico. Foi assim se constituindo uma política de Estado, conferindo a importância que lhe é devida nesse momento histórico.

Ao longo de todo o início do governo Dilma, as reações às mudanças em andamento no MinC foram acompanhadas atentamente por integrantes dos Pontos de Cultura, por pesquisadores, professores e ativistas que defendem uma radical mudança na legislação do direito autoral em tempos de cultura digital, por muitos artistas que estão compreendendo a importância de políticas públicas que avancem na perspectiva de intensificar a produção cultural a partir da diversidade da sociedade brasileira e, com isso, fazendo com que o país assuma uma posição de vanguarda no cenário mundial.

Na última semana, por conta da nova crise, circulou pela rede uma "Carta Aberta da Sociedade Civil", que assim se inicia: "A cultura do Brasil, seus produtores e agentes em sua mais rica diversidade, se engajou desde o começo do governo Lula no projeto de universalização do conhecimento, do acesso à produção de bens culturais e na distribuição do poder simbólico, econômico e político. Em outras palavras: construir agora o Brasil do futuro, apostando no desenvolvimento e na inclusão, contando com a 'inteligência popular brasileira' e a imaginação dos povos dos Brasis".

O que se pede, com absoluta razão e clareza, é a correção nos rumos do MinC. E indica a necessidade de uma repactuação para que seja possível a retomada dos rumos já apontados. O que se está vendo é uma total desconsideração do que foi aprovado pelas Conferências de Cultura que aconteceram ao longo dos últimos meses do governo Lula e que se materializaram no Plano Nacional de Cultura.

Há, claramente, uma crise de legitimidade do Ministério da Cultura. Para além das questões específicas da Cultura, existem ações outras que demandam uma forte articulação entre o MinC e outros ministérios, a exemplo do MEC. Para ficar apenas em um exemplo, quando este último anuncia a sua disposição de investir na compra de tabuletas (tablets) para os alunos das escolas brasileiras, muitas questões envolvendo as duas áreas surgem: o que isso significa os jovens brasileiros, com um dispositivo móvel na mão, produzindo áudio, vídeo, imagem, em termos da produção autoral brasileira? Como viabilizar uma produção que não seja apenas aquela feita por autores consagrados cujos produtos passariam a ser "adquiridos" e distribuídos num modelo "broadcasting", similar ao que hoje combatemos no sistema de comunicação eletrônica? Como ficará a adoção dos formatos abertos para essas produções? Como viabilizar que as produções emanadas dos Pontos de Cultura cheguem às escolas e aos alunos, seja através de tabuletas, do UCA, ou de qualquer outro dispositivo digital?

Estas são apenas algumas questões que nos vêem à mente e que precisam de um MinC atuante, forte, aberto e democrático.

Essa não é uma construção simples. Demanda uma visão muito ampla de política pública que transcenda um ou outro ministério. Demanda abertura para políticas e projetos que atuem para muito além de suas próprias áreas e com intenso diálogo com a sociedade civil.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

194º Serão Poético – Clube de Letras/Secretaria de Cultura de Sete Lagoas



Neste sábado, dia 3 de setembro, o Clube de Letras de Sete Lagoas, apoiado pela Prefeitura, por meio da secretaria municipal de Cultura e Comunicação Social, realiza o 194º Serão Poético. O evento, que já acontece há 25 anos, ocorre sempre no primeiro sábado de todo mês, às 20h, na Casa da Cultura (localizada na Avenida Getúlio Vargas, 91, Centro).

As “Homenagens do Mês”, parte do evento que teve início recentemente em uma parceria do Clube de Letras e da Prefeitura, vai comemorar o Dia da Pátria, com homenagem ao 86º Grupo de Escoteiros Mafeking; o Dia da Juventude, com homenagens ao teatrólogo João Valadares; e o Dia do Radialista, homenageando o Professor Marcos Antônio Barbosa Lima.

A professora Marisa da Conceição Pereira, presidente do Clube de Letras, explica que todas as homenagens são realizadas tendo como base as datas mais importantes do mês, por intermédio de uma interação poética.

O Serão Poético, além das “Homenagens do Mês” e da poesia declamada, também apresenta outras atividades, como: canto, dança, viola e teatro. A presidente do Clube de Letras explica que essas atividades diversificadas estão presentes porque, para o clube, poesia não é somente aquilo que é declamado. “A poesia pode ser encontrada de várias formas e nos mais diversos tipos de arte. Por isso não restringimos o Serão a somente poesias declamadas, mas incluímos todas as formas de se realizar o que chamamos de poesia”, comenta a professora Marisa da Conceição.

Clube de Letras de Sete Lagoas: Livros que serão distribuídos às escolas públicas ...

Clube de Letras de Sete Lagoas: Livros que serão distribuídos às escolas públicas ...: O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) encerrou a negociação da compra de 162,4 milhões de livros que serão distribuídas às...

Livros que serão distribuídos às escolas públicas custaram R$ 1,1 bilhão


O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) encerrou a negociação da compra de 162,4 milhões de livros que serão distribuídas às escolas da rede pública no ano que vem. O custo total da aquisição foi R$ 1,1 bilhão – a maior compra de livros já feita pelo órgão, que é uma autarquia do Ministério da Educação (MEC). As redes de ensino começam a receber as obras em outubro. A entrega vai até fevereiro de 2012.

Para o próximo ano, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) adquiriu livros para todas as disciplinas do ensino médio, além de 70 milhões de exemplares de reposição para o ensino fundamental. É o primeiro ano em que os alunos do ensino médio vão receber livros de espanhol, inglês, filosofia e sociologia. Cada obra deve ser usada durante três anos consecutivos. Ao todo, foram adquiridos 2.108 títulos diferentes.

Vinte e quatro editoras tiveram obras selecionadas. O material é apresentado a comissões de especialistas das universidades federais que selecionam as obras a partir de critérios estabelecidos pelo programa, como, por exemplo, a coerência com o currículo escolar. Em seguida, as escolas recebem um guia do livro didático com os títulos disponíveis e escolhem as obras que querem receber. A partir desse levantamento é que os títulos são adquiridos.

O valor de cada exemplar adquirido para 2012 variou entre R$ 5,45 e R$ 28,94. O preço varia de acordo com o número de páginas da obra e a quantidade de exemplares encomendados. A Editora Ática será a maior fornecedora do PNLD 2012, com 33 mil exemplares, ao custo de R$ 194 milhões. Em seguida, aparecem as editoras Saraiva, que receberá R$ 205 milhões por 30,8 mil exemplares, e Moderna, com 30,6 mil publicações ao custo de R$ 220 milhões. As menores fornecedoras são as editoras Fapi e Aymará, com 5 mil e 1,4 mil exemplares, respectivamente.

“Mesmo no caso do livro com preço mais alto, ainda é menor do que aquele que o consumidor compra na livraria. É o ganho de escala que o FNDE tem. Além de ser uma compra direta com a logística otimizada, o livro chega à escola sem nenhum intermediário. Não há custo com vendedor ou outros custos que estão envolvidos no mercado livreiro quando a obra vai para o consumidor comum”, diz Rafael Torino, diretor de Ações Educacionais do FNDE.

Para receber as obras, é necessária a adesão das escolas ao Programa Nacional do Livro Didático – até 2009, a entrega dos livros era feita a todas as redes de ensino, ainda que não houvesse solicitação formal. Atualmente, todos os estados e 97% dos municípios estão inscritos no programa.